quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Alimentação Medieval


De uma maneira geral, a alimentação medieval era pobre.
As duas refeições principais do dia eram o jantar e a ceia.
Jantava-se, nos fins do século XIV, entre as dez e as onze horas da manhã.
Ceava-se pelas seis ou sete horas da tarde.
O jantar era a refeição mais forte do dia.
O número de pratos servidos andava, em média, pelos três, sem contar com as sopas, acompanhamentos ou sobremesas.
Para os menos ricos, o número de pratos ao jantar podia descer para dois ou até um.
À ceia, baixava para normalmente dois pratos.



A base da alimentação era a carne.
A criação não variava muito da de hoje: galinhas, patos, gansos, pombos, faisões, pavões, rolas, coelhos.
Não existia ainda o perú que só veio para a Europa depois do descobrimento da América.
Fabricavam-se também enchidos vários, como chouriços e linguiça.
A forma mais frequente de cozinhar a carne era assá-la no espeto.
Mas servia-se também carne cozida,picada e carne estufada.
O peixe situava-se também na base da alimentação , especialmente entre as classes menos abastadas, e durante os dias de jejum estipulados pela Igreja.
Um dos peixes mais consumidos pelos portugueses na Idade Média, parece ter sido a pescada Sardinhas, congros, sáveis, salmonetes e lampreias viam-se também com frequência nas mesas de todas as classe sociais.



Também se comia carne de baleia, bem como mariscos e crustáceos. Não eram especialmente apreciadas as hortaliças e os legumes, pelo menos entre as classe superiores. O povo, esse fazia basto uso das couves, feijões e favas.Durante metade do ano comiam castanha em vez de pão. Nas casas ricas , onde a culinária era requintada, as ervas de cheiro serviam de ingredientes indispensáveis à preparação das iguarias, como coentros, salsa e hortelã, ao lado de sumos de limão e de agraço, vinagre, de cebola e de pinhões. Cebola e azeite entravam para o tradicional refogado.O tempero básico era, naturalmente, o sal também usado para a conservação dos alimentos.


Estão sempre presentes, isto é, queijo, nata, manteiga e doces feitos à base de lacticínios.
O leite consumia-se muito pouco.

Ovos consumiam-se cozidos, escalfaldos e mexidos.
A fruta desempenhava papel de relevante nas dietas alimentares medievais.
Era normal comer fruta acompanhada de vinho.
Da fruta fresca se passava à fruta seca e às conservas e doces de fruta.
O fabrico de bolos não se encontrava muito desenvolvido.
Anteriormente ao século XV, o elevado preço do açúcar obrigava ao uso do mel como único adoçante ao alcance de todas as bolsas.
Mas a base da alimentação medieval, quanto ao povo jovem, residia nos cereais e no vinho.
O número de bebidas era extremamente limitado: vinho e água.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Torneios Medievais

Conhecidos pelo nome de justas, esses torneios eram combates travados com armas especialmente modificadas para minimizar ferimentos.

O cavaleiro tinha que derrubar o oponente com um golpe de lança numa arena sem cair do seu cavalo.

Realizadas em momentos de paz, as justas ajudavam a manter o treino do cavaleiro e permitiam-lhe manifestar a sua bravura fora da guerra.

Estes combates eram vistos também como uma oportunidade para resolver conflitos entre inimigos e, em alguns casos, uma forma de recuperar a honra ferida por alguma ofensa.


A partir do século XII, as justas tornaram-se verdadeiros torneios desportivos com o surgimento de uma série de regras para determinar o vencedor.
Os combates passaram a ser realizados em feiras, atraindo multidões de espectadores.

Por volta do século XIV, os torneios tornaram-se eventos tão sofisticados que incluíam festas, bailes, banquetes e outras cerimónias.
Eram excelentes ocasiões para jovens cavaleiros encontrarem raparigas, selando alianças pelo casamento entre poderosas famílias feudais.

Mas, com o inicio do uso da pólvora no Ocidente, as justas entraram em decadência, as armas de fogo mudaram drasticamente a maneira de lutar e o avanço da tecnologia militar tornou inúteis as pesadas armaduras usadas pelos cavaleiros do período medieval.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Armas e protecções

Cota de Malha:
Túnica metálica feita de pequenos anéis de ferro ou aço, os cavaleiros usavam-na como uma camisa que descia até aos joelhos e que era aberta à frente e atrás para facilitar a subida para o cavalo.

O Elmo:
O elmo tem a função de proteger a cabeça do cavaleiro. Com o passar do tempo foi se modernizando ,até que por fim, protege totalmente a cara e possui uma abertura apenas para os olhos e para respirar.







O Escudo:
O escudo tem a forma de uma grande amêndoa.Tinha uma ponta que possibilitava fixá-lo no chão e utilizá-lo como abrigo. As dimensões são consideráveis: cerca de um metro e meio de altura e setenta centímetros de largura, cobre inteiramente o cavaleiro, do queixo aos dedos dos pés, servindo como maca após a batalha.
Pode ser pintada com figuras que representam o cavaleiro.




A Espada:
A espada é arma que o cavaleiro usa por excelência. É composta pela lâmina, o punho e o botão de punho.





A Lança:

A lança é uma arma de estocada. Tem cerca de 3 m de comprimento e pesa 2 kg. Pode ser feita de macieira ou outra madeira resistente.








Maça:
Arma largamente utilizada na Idade Média, era composta por uma haste metálica e uma extremidade arredondada com pontas afiladas para ferir o inimigo.


Besta:
Precursora das espingardas, as bestas eram armas de propulsão que disparavam setas por meio de um sistema de propulsão parecida ao dos arcos, acionadas por um gatilho ou chave.