quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Reis da Primeira Dinastia


D.Afonso Henriques-> O Conquistador- 1143/1185

D.Sancho I-> O Povoador- 1185/1211

D.Afonso II-> O Gordo- 1211/1223

D.Sancho II-> O Capelo- 1223/1248

D.Afonso III-> O Bolonhês- 1248/1279

D.Dinis-> O Lavrador- 1279/1325

D.Afonso IV-> O Bravo- 1325/1357

D.Pedro I-> O Justiceiro- 1357/1367

D.Fernando I-> O Formoso- 1367/1383


D. Lenor de Teles->Exerce a regência em nome da sua filha D. Beatriz em 1383

D.João I-> O da Boa Memória- 1385/1433

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Peste Negra


Peste negra é a designação por que ficou conhecida, durante a Idade Média, a peste bubónica, pandemia que assolou a Europa durante o século XIV que dizimou entre 25 a 75 milhões de pessoas, sendo que alguns pesquisadores acreditam que o número mais próximo da realidade é de 75 milhões, um terço da população da época.
A doença é causada pela Bactéria Yersinia
pestis, transmitida ao ser humano através das pulgas dos ratos pretos ou outros roedores.
Os surtos de peste bubónica têm origem em determinados focos geográficos onde a bactéria permanece de forma endémica, como nos Himalaias e na região dos Grandes Lagos Africanos.




Vestimenta dos médicos,na Idade Média, para visitar doentes atingidos pela peste.

Cruzadas

As Cruzadas são tradicionalmente definidas como expedições de carácter "militar" organizadas pela Igreja, para combaterem os inimigos do cristianismo e libertarem a Terra Santa (Jerusalém) das mãos dos infiéis.
O movimento estendeu-se desde os fins do século XI até meados do século XIII.
O termo Cruzadas passou a designar-se em virtude dos seus adeptos (os chamados soldados de Cristo) que eram identificados pelo símbolo da cruz bordado nas suas vestes.
A cruz simbolizava o contrato estabelecido entre o indivíduo e Deus.
As peregrinações em direcção a Jerusalém, assim como as lutas travadas contra os muçulmanos na Península Ibérica e contra os hereges em toda a Europa Ocidental, foram justificadas e legitimadas pela Igreja, através do conceito de Guerra Santa -a guerra divinamente autorizada para combater os infiéis.

Quando partiam para Jerusalém, os cavaleiros peregrinos levavam armas, à espera de poder lutar contra o infiel: foi durante essas viagens que se formou a ideia da guerra santa.O movimento cruzadista foi motivado pela conjugação de diversos factores, dentre os quais se destacam os de natureza religiosa, social e económica. Em primeiro lugar, a ocorrência das Cruzadas expressavam a própria cultura e a mentalidade de uma época.Ou seja, o predomínio e a influência da Igreja sobre o comportamento do homem medieval devem ser entendidos como os primeiros factores explicativos das Cruzadas.
Tendo como base a intensa religiosidade presente na sociedade feudal a Igreja defendia sempre a participação dos fiéis na Guerra Santa, prometendo-lhes recompensas divinas, como a salvação da alma e a vida eterna.
A ocorrência das Cruzadas Medievais deve ser analisada também como uma tentativa de superação da crise que se instalava na sociedade feudal durante a Baixa Idade Média.

Muitos nobres passam a encarar as expedições à Terra Santa como uma real possibilidade de ampliar seus domínios territoriais.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Alimentação Medieval


De uma maneira geral, a alimentação medieval era pobre.
As duas refeições principais do dia eram o jantar e a ceia.
Jantava-se, nos fins do século XIV, entre as dez e as onze horas da manhã.
Ceava-se pelas seis ou sete horas da tarde.
O jantar era a refeição mais forte do dia.
O número de pratos servidos andava, em média, pelos três, sem contar com as sopas, acompanhamentos ou sobremesas.
Para os menos ricos, o número de pratos ao jantar podia descer para dois ou até um.
À ceia, baixava para normalmente dois pratos.



A base da alimentação era a carne.
A criação não variava muito da de hoje: galinhas, patos, gansos, pombos, faisões, pavões, rolas, coelhos.
Não existia ainda o perú que só veio para a Europa depois do descobrimento da América.
Fabricavam-se também enchidos vários, como chouriços e linguiça.
A forma mais frequente de cozinhar a carne era assá-la no espeto.
Mas servia-se também carne cozida,picada e carne estufada.
O peixe situava-se também na base da alimentação , especialmente entre as classes menos abastadas, e durante os dias de jejum estipulados pela Igreja.
Um dos peixes mais consumidos pelos portugueses na Idade Média, parece ter sido a pescada Sardinhas, congros, sáveis, salmonetes e lampreias viam-se também com frequência nas mesas de todas as classe sociais.



Também se comia carne de baleia, bem como mariscos e crustáceos. Não eram especialmente apreciadas as hortaliças e os legumes, pelo menos entre as classe superiores. O povo, esse fazia basto uso das couves, feijões e favas.Durante metade do ano comiam castanha em vez de pão. Nas casas ricas , onde a culinária era requintada, as ervas de cheiro serviam de ingredientes indispensáveis à preparação das iguarias, como coentros, salsa e hortelã, ao lado de sumos de limão e de agraço, vinagre, de cebola e de pinhões. Cebola e azeite entravam para o tradicional refogado.O tempero básico era, naturalmente, o sal também usado para a conservação dos alimentos.


Estão sempre presentes, isto é, queijo, nata, manteiga e doces feitos à base de lacticínios.
O leite consumia-se muito pouco.

Ovos consumiam-se cozidos, escalfaldos e mexidos.
A fruta desempenhava papel de relevante nas dietas alimentares medievais.
Era normal comer fruta acompanhada de vinho.
Da fruta fresca se passava à fruta seca e às conservas e doces de fruta.
O fabrico de bolos não se encontrava muito desenvolvido.
Anteriormente ao século XV, o elevado preço do açúcar obrigava ao uso do mel como único adoçante ao alcance de todas as bolsas.
Mas a base da alimentação medieval, quanto ao povo jovem, residia nos cereais e no vinho.
O número de bebidas era extremamente limitado: vinho e água.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Torneios Medievais

Conhecidos pelo nome de justas, esses torneios eram combates travados com armas especialmente modificadas para minimizar ferimentos.

O cavaleiro tinha que derrubar o oponente com um golpe de lança numa arena sem cair do seu cavalo.

Realizadas em momentos de paz, as justas ajudavam a manter o treino do cavaleiro e permitiam-lhe manifestar a sua bravura fora da guerra.

Estes combates eram vistos também como uma oportunidade para resolver conflitos entre inimigos e, em alguns casos, uma forma de recuperar a honra ferida por alguma ofensa.


A partir do século XII, as justas tornaram-se verdadeiros torneios desportivos com o surgimento de uma série de regras para determinar o vencedor.
Os combates passaram a ser realizados em feiras, atraindo multidões de espectadores.

Por volta do século XIV, os torneios tornaram-se eventos tão sofisticados que incluíam festas, bailes, banquetes e outras cerimónias.
Eram excelentes ocasiões para jovens cavaleiros encontrarem raparigas, selando alianças pelo casamento entre poderosas famílias feudais.

Mas, com o inicio do uso da pólvora no Ocidente, as justas entraram em decadência, as armas de fogo mudaram drasticamente a maneira de lutar e o avanço da tecnologia militar tornou inúteis as pesadas armaduras usadas pelos cavaleiros do período medieval.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Armas e protecções

Cota de Malha:
Túnica metálica feita de pequenos anéis de ferro ou aço, os cavaleiros usavam-na como uma camisa que descia até aos joelhos e que era aberta à frente e atrás para facilitar a subida para o cavalo.

O Elmo:
O elmo tem a função de proteger a cabeça do cavaleiro. Com o passar do tempo foi se modernizando ,até que por fim, protege totalmente a cara e possui uma abertura apenas para os olhos e para respirar.







O Escudo:
O escudo tem a forma de uma grande amêndoa.Tinha uma ponta que possibilitava fixá-lo no chão e utilizá-lo como abrigo. As dimensões são consideráveis: cerca de um metro e meio de altura e setenta centímetros de largura, cobre inteiramente o cavaleiro, do queixo aos dedos dos pés, servindo como maca após a batalha.
Pode ser pintada com figuras que representam o cavaleiro.




A Espada:
A espada é arma que o cavaleiro usa por excelência. É composta pela lâmina, o punho e o botão de punho.





A Lança:

A lança é uma arma de estocada. Tem cerca de 3 m de comprimento e pesa 2 kg. Pode ser feita de macieira ou outra madeira resistente.








Maça:
Arma largamente utilizada na Idade Média, era composta por uma haste metálica e uma extremidade arredondada com pontas afiladas para ferir o inimigo.


Besta:
Precursora das espingardas, as bestas eram armas de propulsão que disparavam setas por meio de um sistema de propulsão parecida ao dos arcos, acionadas por um gatilho ou chave.



quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Trajes

O traje histórico medieval deriva dos antigos trajes romanos, germanos e celtas/gauleses. A roupa feminina foi sempre comprida, mas a dos homens oscilava de acordo com a ocupação, ocasião e período.
A primeira peça, era uma camisa de mangas longas, a das mulheres ia até os tornozelos.

Inicialmente a camisa era feita de tecido de lã, mas os mais ricos foram usando novos tecidos e adicionando detalhes.
Os modelos mais lisos e grosseiros ficavam reservados aos pobres e monges. Os ricos adornavam as suas camisa com bordados que ás vezes chegavam ao ponto de usar fios de ouro.
Por cima da camisa às vezes usava-se um colete acolchoado e justo ao corpo, que comprimia a silhueta, chamava-se garde-corps e é o ancestral dos espartilhos.
Então vestia-se o vestido longo,por cima do vestido ia a sobre veste, que abrilhantava o traje: podia ser um casaquinho com ou sem mangas, liso, bordado, curto, longo, com fendas laterais, mangas removíveis, de uma só cor ou com cores contrastantes.


As capas, curtas ou longas, eram obrigatórias nas viagens.
As polainas tricotadas muitas vezes faziam as vezes de meias e algumas tinham solas para serem usadas dentro de casa. Para sair usavam-se botas de couro.
Os cabelos deveriam ser sempre longos, excepto entre as religiosas.
As mulheres casadas usavam os cabelos presos para identificá-las como tal e as jovens donzelas, pelo menos nos trajes de festa, usavam os cabelos soltos como sinal de virgindade.
Uma das peças do vestuário feminino medieval,é a mantilha: uma peça de tecido que recobria a cabeça, o cabelo e o pescoço e era sinal de rectidão moral, muito usado pelas mulheres mais idosas, viúvas ou devotas.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sociedade Medieval

A sociedade medieval é constituída por três classes: clero, nobreza e povo. Originariamente essas classes distinguiam-se pela respectiva função: função religiosa , função guerreira , função trabalhadora . O clero zelava pelo bem estar espiritual e pela salvação dos homens; os nobres defendiam a comunidade das agressões; o povo sustentava, com o seu trabalho, toda a sociedade.


No entanto, na realidade, os limites entre essas três ordens não eram tão rígidos. Entre um membro da baixa nobreza empobrecido e um burguês rico a diferença poderia não ser muito grande... Por outro lado, apesar da relativa rigidez houve sempre alguma mobilidade social: ao longo dos séculos a nobreza foi sendo renovada pelo enriquecimento de pessoas do povo ; e não é de excluir a ideia de que algumas famílias nobres, por empobrecimento progressivo, tenham perdido a sua ligação à classe de origem, integrando-se no povo.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Matéria deste ano


Este ano o nosso projecto de área de projecto é darmos-vos a conhecer melhor a era medieval.